Esta viagem teve como finalidade a análise de dois
ambientes que se dedicam em cumprir atividades de pesquisa, conservação e
educação ambiental.
O Jardim Botânico, considerado um dos cinco maiores do
Brasil, oferece um berçário ecológico de espécies vegetais nativas do Rio
Grande do Sul, as quais são identificadas e catalogadas facilitando a
compreensão de cada espécie no percorrer das trilhas. Considerando que muitas
delas encontram-se ameaçadas de extinção, como por exemplo, a erva-mate (Ilex paraguariensis). No estado ocorrem
nas Missões, Alto Uruguai, Campos de Cima da Serra, Planalto Médio e Encosta
Inferior do Nordeste. Considerada árvore símbolo do Rio Grande do Sul pela Lei
nº 7.439, de 08 de dezembro de 1980; protegida em formação florestal pelo
Código Florestal Estadual-Lei 9.519, 21 de janeiro de 1992. Também neste local
está à disposição para visitas, o serpentário, com algumas espécies que se
encontram a disposição para apreciação. Comporta atualmente, segundo o guia;
450 cobras de 13 espécies diferentes, onde 50% do veneno são usados em
antídotos de Instituto do Rio de Janeiro.
Em seguida nos deslocamos ao Museu de Ciências e
Tecnologia da PUC, eleito o oitavo melhor museu do Brasil. O local permite
interação e observação com mais de 700 experimentos que demonstram fenômenos
químicos, matemáticos, físicos e biológicos. Dentre eles destacamos o
giroscópio humano, que simula a ausência de gravidade; o Gerador de Van Graff,
que, através de uma corrente eletrostática, deixa de cabelo em pé quem colocar
a mão sobre uma cúpula; o planetário que proporciona a exploração do universo e
também o desenvolvimento embrionário humano, com embriões e fetos, sem esquecer
que toda a pesquisa escrita está à disposição, basta apertar um botão que
aparece tudo na televisão ou microscópio.